Associação de fornecedores relata dificuldades e evidencia aspectos positivos do atual momento.

Além da incerteza em relação ao retorno das aulas presenciais, a pandemia do novo coronavírus também causou outros prejuízos que podem afetar diretamente as papelarias, como a alta do dólar e a escassez de alguns insumos necessários para a produção de determinados itens.

“A perspectiva é de enfrentamento dos novos desafios. Atualmente o mercado brasileiro passa por alguns problemas devido à forte valorização do dólar, que afeta parte expressiva dos produtos importados, como mochilas, artigos de escrita e estojos, isso se reflete nos preços aos consumidores”, explica Ricardo Carrijo, responsável pelas relações institucionais da Abfiae (Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares).

De acordo com estimativa da Abfiae, o volume de vendas do período de volta às aulas no primeiro trimestre do ano representa entre 40 a 50 % do movimento anual de vendas dos associados.

“Acreditamos que a questão da volta às aulas passará pelo ajuste do calendário das redes pública e privada nas diferentes regiões do Brasil. Como as condições sanitárias e os efeitos da pandemia se expressam de forma diferente, o calendário de retorno às aulas será diferente dos anos anteriores também”, avalia. No entanto, Ricardo enxerga uma perspectiva positiva em meio às incertezas: “Existe um aspecto bastante positivo que poderá influenciar os negócios, pois os alunos terão que recuperar o conteúdo perdido em 2020 e isso provocará um consumo maior de diversos itens de papelaria ao longo de 2021”, completa.

Além disso, ele ressalta que as dificuldades enfrentadas pelo setor varejista durante a pandemia e o período em que precisaram ficar de portas fechadas em 2020 ajudaram os comerciantes a buscar alternativas e a conhecer melhor o seu mercado. “O lado positivo é que a rede varejista de papelarias aproveitou bem este período de pandemia para se atualizar, para treinar suas equipes visando a melhoria de serviços e para desenvolver outros canais de atendimento aos consumidores”, finaliza.

“A perspectiva é de enfrentamento dos novos desafios. Atualmente o mercado brasileiro passa por alguns problemas devido à forte valorização do dólar, que afeta parte expressiva dos produtos importados, como mochilas, artigos de escrita e estojos, isso se reflete nos preços aos consumidores”

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